domingo, 23 de dezembro de 2007

Mariuzinn Disco Club




Após anos e anos de trabalho psicológico, resolvi, finalmente, adentrar o ambiente mágico da Mariuzinn Disco Club. Tudo bem, eu já havia conhecido a “filial” Centro. No entanto, conhecer a que deu origem a série, era um passo muito grande.

Pois sábado, 22 de setembro, me rendi. E a espera valeu a pena. A estrutura de Copacabana é de fato diferenciada, fazendo jus a tudo que já ouvi falar sobre o local.

Pra começar, um grande esquema de segurança foi montado no acesso ao espaço. Após ficar na fila no meio da Nossa Senhora de Copacabana, tive que apresentar a identidade pelo menos umas 3 vezes. Na entrada da galeria (sim, a boate fica no final de uma galeria!) recebi um cartão magnético e na penúltima barreira, antes de fazer meu cadastro informatizado, fui agraciado com 3 tickets que davam direito a drinks. Skol Beats não incluído, conforme a informação colada no Bar.
Uma das atrações mais divulgadas do maravilhoso empreendimento são justamente os drinks. Sendo assim, vamos a eles:

Lagoa Blue. Prestem bem atenção: Lagoa Blue! Isso sim que é jogada de marketing. Parte do nome em português, parte em inglês. Não sei se atrai ou confunde brasileiros e gringos, mas que é brilhante, é. Fato é que a dúvida desaparece conforme você degusta a bebida azul fluorescente. Uma mistura de vodka tipo C, curaçau e sprite.

Depois disso, vale tudo. Experimentei ainda a velha conhecida Pina Colada e o Alexander, que mais parecia Toddy com vodka e gelo.
Ah, Smirnoff Ice estava incluído na lista de drinks “gratuitos”, portanto foi também jogada pra dentro.
Só pra dar uma idéia, após o Lagoa Azul, que abriu os trabalhos, tivemos a primeira baixa da noite. Um amigo teve que se retirar, pois já não havia condições de continuar. Perdemos ele.

Dentre as curiosidades, vou destacar a decoração. São fotos e mais fotos do dono da casa com milhares de desconhecidos. Não bastassem as fotos penduradas por todos os cantos da casa, ainda existem duas TVs, modelo 1980, que exibem as mesmas fotos com efeitos sensacionais.


No meio disso ainda encontrei algo histórico, denominado “Tributo a Copacabana”, que reúne as fotos de Zé das Medalhas, Isabelita dos Patins e do casal Mariuzinn. Totalmente fantástico!


Fora o letreiro em neon, com o nome da casa noturna, que pisca a noite toda sobre a cabine do DJ do segundo andar, ainda tive o privilégio de conhecer a Área VIP. Capacidade: 3 pessoas sentadas + 4 em pé.



















Uma última dica: observe os recados colados com fita crepe na parede. Fui abordado por um segurança que pediu que me retirasse do local aonde me encontrava, pois as pessoas transitavam por ali. Caramba! Em qual local não é passagem numa boate??? Pior é que não é um corredor, não é uma porta... só conhecendo pra entender.















A noite seguiu quente, com os DJs tocando o filé da MPBR – Música Para Bebado Rebolar – com Hip-Hop, Funk e Axé. Em algum momento rolou um eletrônico, aproveitando que ninguém entendia mais nada.
Finalzinho de noite ou início da manhã, não importa. Conforme o DJ-Animador do primeiro andar anunciou incessantemente “A Mariuzinn vai até às 5 da manhã!”. E nós estávamos lá, lutando bravamente para continuar de pé, quando me deparei com o melhor momento. Mariuzinn!!! Sim, em carne e osso, ele estava lá em pessoa. E não estava na Área Vip, que permaneceu vazia a noite toda. Estava no meio do povo. Isso sim é um ídolo!

De repente ele foi abordado por uma, duas, três garotas pedindo para tirar uma foto com ele. Certamente pleiteavam a inclusão da fotografia no Hall da Fama de Mariuzinn, espalhado por todos os cantos.
Pensei em tirar uma foto com ele, mas já não raciocinava muito bem. Quando vi, ele já tinha ido. Uma rápida aparição, como a dos grandes mestres, que dão aos simples mortais, um tostão de sua sabedoria. Quase um Mestre dos Magos.
Juntamos os restos dos sobreviventes e fomos embora. O dia seguinte? Deixo a felicidade do casal Mariuzinn dizer por nós...


Publicado originalmente em Meu Estilo Livre